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Cirurgia de fissura anal: quando é necessária?

22/05/2025 - 19:08

Fissura anal: entenda os sintomas, tratamentos e quando buscar um proctologista

A cirurgia de fissura anal se torna necessária quando lesões no canal anal não cicatrizam espontaneamente, causando dor intensa e sangramento persistente. Muitos pacientes confundem esses sintomas com hemorroidas, mas as fissuras exigem abordagem específica.

Em casos leves, medidas como banhos de assento e pomadas podem ajudar. No entanto, quando a fissura persiste por mais de 8 semanas, a cirurgia de fissura anal pode ser necessária para evitar complicações.

Se você sofre com dor anal crônica ou sangramento, procure o Dr. Carlos Obregon, para um diagnóstico preciso e tratamento adequado. 

cirurgia de fissura anal em São Paulo com Dr. Carlos Obregon

O que é fissura anal?

A fissura anal, também conhecida como laceração anal, é um pequeno corte ou ferida no revestimento do canal anal, geralmente causada por trauma durante a evacuação. Ela pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em bebês, gestantes e pessoas com prisão de ventre. Existem dois tipos:

  • Fissura aguda: cicatriza em poucas semanas com tratamento conservador.  
  • Fissura crônica: persiste por mais de 8 semanas e pode necessitar de cirurgia.

Sintomas de fissura anal

Identificar os sintomas de fissura anal é o primeiro passo para buscar o tratamento adequado. Os principais sinais são:

  • Dor intensa durante e após a evacuação.
  • Sangramento vermelho vivo no papel higiênico.
  • Coceira e irritação na região anal.
  • Espasmos musculares que pioram a dor.

Atenção: se houver infecção (pus, febre) ou dor incapacitante, é essencial buscar um proctologista imediatamente.

Causas da fissura anal

As principais causas incluem constipação, diarreia crônica e esforço excessivo ao evacuar. Entretanto, fatores como parto vaginal, sexo anal receptivo e Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) também aumentam este risco.  

Além dos fatores como constipação e trauma anal, a fissura anal pode estar relacionada a outras condições clínicas que afetam a região. Entre as principais associações estão:

  • Doença de Crohn: Doença Inflamatória Intestinal que compromete a cicatrização.
  • HIV: pode causar imunossupressão e dificultar a recuperação tecidual.
  • Estenose anal: estreitamento do canal anal que aumenta a pressão durante a evacuação.

Quando procurar um proctologista?

Deve-se procurar um especialista logo ao início dos sintomas a fim de evitar que a fissura se torne crônica. Já os pacientes com condições pré-existentes com doença de Crohn ou HIV devem procurar avaliação ao primeiro sinal de fissura.

O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações. Em alguns casos, o proctologista pode solicitar exames complementares, como:

  • Exame físico e inspeção visual: identificação da fissura e avaliação da sensibilidade e espasmo muscular.
  • Anuscopia: visualização do canal anal para confirmar a localização e gravidade da fissura.
  • Retossigmoidoscopia ou Colonoscopia (em casos específicos): solicitados se houver suspeita de DII, fissuras atípicas ou fator de risco para câncer colorretal.
  • Exames de imagem (raro): ultrassom endoanal para avaliar a musculatura e descartar abscessos e ressonância magnética pélvica em casos complexos.
  • Exames laboratoriais (se necessário): hemograma para verificar infecção/anemia por sangramento crônico e teste de HIV ou outras condições imunossupressoras.

Não viva com desconforto, agende sua consulta e descubra se precisa de cirurgia de fissura anal.

Especialista em Coloproctologia em São Paulo Dr. Carlos Obregon, cirurgia de fissura anal em São Paulo

Diferenças entre fissura anal e outras patologias

Muitos pacientes confundem fissura anal com hemorroida ou fístula anal, devido à semelhança de alguns sintomas. No entanto, cada uma dessas patologias possui características distintas em relação às suas causas, localização e abordagem.

Fissura anal vs. hemorroida vs. fístula anal

A fissura caracteriza-se por um corte linear no revestimento do canal anal, causando dor aguda durante a evacuação. O sangramento, quando presente é mínimo e vermelho vivo, aparecendo no papel higiênico. Normalmente está localizada na margem anal e provoca espasmos musculares pós evacuações.

Já as hemorroidas envolvem a inflamação e inchaço do tecido ricamente vascularizado no ânus ou reto, podendo causar sangramento indolor (em estágios iniciais) ou dor latente se trombosadas. Sua localização pode ser interna ou externa, formando nódulos palpáveis e causam inchaço localizado e sensação de corpo estranho.

A fístula anal é um túnel anormal que se forma entre o canal anal e a pele próxima, geralmente decorrente de um abscesso não tratado, com secreção contínua de pus. Pode apresentar aberturas externas visíveis na pele ao redor do ânus e requer tratamento cirúrgico

Prevenção da fissura anal

A melhor estratégia para evitar fissuras é combater suas principais causas, especialmente a constipação e o esforço excessivo durante a evacuação. Pequenas mudanças no estilo de vida podem fortalecer a região anal e prevenir lesões.

  • Hidratação adequada (2-3L de água/dia) para amolecer as fezes.
  • Dieta rica em fibras para regular o intestino.
  • Exercícios físicos regulares para estimular o trânsito intestinal.
  • Evitar segurar a vontade de evacuar para prevenir ressecamento fecal.
  • Uso moderado de laxantes (só com orientação médica) em casos de prisão de ventre persistente.
  • Higiene anal suave para evitar irritações.
  • Banhos de assento preventivos para evacuações difíceis para relaxar a musculatura.

Esses cuidados são especialmente importantes para gestantes, idosos e pessoas com histórico de fissuras. A prevenção reduz em até 80% os riscos de desenvolver novas lesões.

Se você já sofreu com fissura, quer prevenir esse problema ou quer saber sobre cirurgia de fissura anal, agende uma consulta com o Dr. Carlos Obregon para uma avaliação personalizada.

Tratamento para fissura anal

Nem sempre é necessária uma cirurgia de fissura anal, especialmente quando diagnosticadas precocemente. Após a avaliação do proctologista, será apresentada a melhor opção de tratamento para o seu caso.

Tratamentos caseiros (casos leves/agudos)

  • Banhos de assento com água morna (15min, 2-3x/dia).
  • Dieta rica em fibras e hidratação.
  • Pomadas anestésicas.
  • Amaciantes fecais (óleo mineral ou lactulose).

Tratamentos clínicos

  • Pomadas relaxantes musculares (nitroglicerina 0,4% ou diltiazem 2%).
  • Toxina botulínica (Botox).
  • Analgésicos orais.
  • Laxantes osmóticos.

A cirurgia de fissura anal é indicada quando há fissuras crônicas (>8 semanas) sem resposta aos tratamentos acima, dor incapacitante ou complicações (como estenose anal) e pacientes com recorrências frequentes.

Preparo para cirurgia de fissura anal

Pré-operatório (orientações gerais)

  • Jejum de 8 horas para alimentos sólidos e 2 horas para líquidos claros (água, chá sem açúcar).
  • Suspensão de medicamentos anticoagulantes (como AAS, varfarina) 3-7 dias antes – sempre com aval médico.
  • Higiene íntima no dia da cirurgia (lavagem local com sabão neutro).
  • Acompanhante obrigatório para alta pós-cirúrgica (devido à sedação/anestesia).

Preparo intestinal (em casos específicos)

  • Lavagem intestinal com enema ou laxante (se solicitado pelo cirurgião).
  • Dieta leve 24h antes (sopas, caldos e alimentos de fácil digestão).

No dia da cirurgia

  • Exames pré-operatórios (hemograma, coagulograma, ECG se necessário).
  • Termo de consentimento informado assinado.
  • Usar roupas confortáveis e largas.
  • Não utilizar cremes, maquiagem ou joias na região operada.
  • Levar documentos e carteirinha do plano de saúde (se aplicável).

Dúvidas? Entre em contato com nossa equipe para esclarecimentos adicionais.

Esfincteroctomia lateral interna (cirurgia de fissura anal)

A cirurgia de fissura anal, conhecida como esfincteroctomia lateral interna (ELI), é o procedimento padrão-ouro para casos crônicos que não respondem ao tratamento clínico. Durante a intervenção, o proctologista faz uma pequena incisão no músculo esfíncter anal interno, reduzindo sua pressão excessiva, permitindo que o fluxo sanguíneo seja restabelecido na região da fissura.

O procedimento é realizado sob anestesia em regime ambulatorial, com duração média de 20-30 minutos. A cirurgia de fissura anal é altamente eficaz no alívio imediato da dor e estudos comprovam que a taxa de sucesso é de 90-95% na cura de fissuras crônicas, com baixo risco de complicações.

Recuperação pós-cirurgia de fissura anal

A recuperação após a cirurgia de fissura anal é geralmente rápida, mas requer cuidados específicos para garantir a cicatrização adequada e prevenir complicações como a estenose anal (estreitamento do canal).

Tempo de cicatrização

  • Primeiros 3-7 dias: melhora significativa da dor.
  • 2-4 semanas: cicatrização superficial completa.
  • 6 semanas: cicatrização total da região operada.

É bom destacar que isso não é uma regra. Fatores individuais podem interferir no processo cicatricial. 

Além disso, para evitar complicações após cirurgia de fissura anal, é crucial manter a região limpa e seca, evitar atividades físicas intensas nos primeiros dias, seguir dieta rica em fibras, manter-se hidratado, e seguir as orientações médicas, incluindo consultas regulares e uso de medicamentos prescritos.

Riscos e complicações

Apesar de segura, a cirurgia de fissura anal apresenta alguns riscos, como:

  • Incontinência fecal temporária (5-15% dos casos), que melhora em semanas. 
  • Infecção local ou formação de fístula anal (raro <2%).
  • Sangramento excessivo ou estenose anal, principalmente se os cuidados operatórios não forem seguidos.

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FAQ – Dúvidas frequentes sobre cirurgia de fissura anal: quando é necessária?

1. Em quais casos o proctologista indica o tratamento cirúrgico para fissura anal crônica?

Quando a fissura persiste por mais de 8 semanas e não responde a tratamentos clínicos.

2. Como funciona a esfincteroctomia lateral interna para aliviar a dor intensa da laceração anal?

O corte no músculo esfíncter interno reduz a pressão, permitindo a cicatrização.

3. Quais sintomas, como sangramento ou coceira, sinalizam que é hora de considerar cirurgia?

Dor incapacitante, sangramento frequente e fissura crônica são sinais de alerta.

4. Quanto tempo leva a cicatrização após a correção cirúrgica de fissura anal?

A cicatrização completa ocorre em 6 semanas, mas a melhora começa em 1-2 semanas.

5. Quais cuidados adotar para evitar estenose anal depois da intervenção cirúrgica?

Dieta rica em fibras, hidratação e banhos de assento ajudam na recuperação.

6. É possível tratar fissura anal sem cirurgia ou a esfincteroctomia é sempre necessária?

Muitos casos melhoram com pomadas e banhos de assento, mas a cirurgia é indicada para fissuras crônicas.

7. Como preparar o corpo e a região anal antes do procedimento cirúrgico?

Jejum conforme orientação e dieta leve no dia anterior são essenciais.

8. Quais riscos, como formação de fístula anal, estão associados à operação?

Incontinência temporária e infecção são raros, mas possíveis.

9. O tratamento cirúrgico para fissura pode ser feito em regime ambulatorial e alta no mesmo dia?

Sim, a esfincteroctomia é um procedimento ambulatorial, com alta no mesmo dia.

10. Que exames o proctologista solicita antes de planejar a intervenção cirúrgica?

Toque retal e anuscopia são os principais exames para diagnóstico.

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