Colonoscopia: essencial no rastreamento do câncer colorretal

06/12/2024 - 14:00

Entenda por que a colonoscopia é um exame fundamental no diagnóstico do câncer colorretal e na redução de riscos da doença

A colonoscopia é um dos métodos mais confiáveis para o rastreamento do câncer colorretal, permitindo uma visão detalhada de todo o intestino grosso e do reto por meio de câmeras e lentes de alta definição.

Além de identificar tumores, o exame é capaz de detectar e tratar lesões precursoras, como pólipos, evitando que eles evoluam para câncer. Realizada por um especialista em coloproctologia ou por um médico endoscopista, essa abordagem proativa reduz significativamente os riscos e as taxas de mortalidade associadas à doença.

Embora outros métodos, como o exame de sangue oculto nas fezes, possam indicar alterações, eles não são capazes de fornecer um diagnóstico definitivo. Por outro lado, a colonoscopia oferece precisão e a possibilidade de intervenções imediatas, como a remoção de pólipos intestinais, tornando-se a ferramenta mais eficaz para prevenir e combater o câncer colorretal.

Diagnóstico e rastreio do câncer colorretal com a colonsocopia

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Por que consultar um especialista em coloproctologia?

O médico proctologista realiza diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças do trato gastrointestinal inferior, abrangendo condições que afetam o cólon, reto e ânus, como o câncer colorretal.

Para tanto, o especialista em coloproctologia utiliza exames, como a colonoscopia, para identificar alterações no sistema digestivo, incluindo inflamações, pólipos intestinais, sangramentos e tumores.

A colonoscopia é fundamental para a detecção precoce de problemas no cólon e no reto, permitindo que doenças graves, como câncer colorretal, sejam tratadas de maneira eficaz.

Além disso, este exame é uma importante ferramenta no diagnóstico de outras condições, como doenças inflamatórias do intestino (Crohn e Retocolite Ulcerativa) e doença diverticular. Ele permite a realização de vários procedimentos, como biópsias, tratamento de sangramentos, dilatações de estreitamentos, etc.

Conheça o Dr. Carlos Obregon

O Dr. Carlos Obregon é formado em medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e especialista em cirurgia do aparelho digestivo e cirurgia geral pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP). Na mesma instituição, cursou complementação em colonoscopia

O Dr. Carlos é, também, médico colaborador do serviço de cirurgia do cólon e reto no Hospital das Clínicas (HC-FM-USP) e plantonista cirúrgico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP-HCFMUSP).

Especialista em coloproctologia, o Dr. Carlos Obregon tem como áreas de atuação a colonoscopia, cirurgia videolaparoscópica avançada do aparelho digestivo e cirurgia colorretal.

Desvendando o câncer colorretal

O câncer colorretal é o câncer que afeta cólon e reto, e causa sintomas como dor abdominal, sangue nas fezes e alterações no hábito intestinal. O diagnóstico é feito por exames como colonoscopia e o tratamento idealmente envolve cirurgia. O acompanhamento é feito pelo médico oncologista e com suporte do coloproctologista.

No Brasil, cerca de 60 a 70% dos pacientes chegam ao serviço de saúde com câncer de intestino em estágio avançado, muitas vezes já sintomático ou metastático.

Esse cenário poderia ser drasticamente diferente com a realização de exames de rastreamento regulares. Assim, a colonoscopia desempenha um papel central na prevenção e diagnóstico precoce do câncer colorretal.

Sinais de alerta e sintomas de câncer colorretal

Nos tópicos a seguir, você entenderá melhor os sintomas do câncer colorretal, o que são os pólipos intestinais, o preparo para a colonoscopia e outros aspectos relevantes da condição. 

Quais são os sintomas de câncer colorretal?

Os sintomas do câncer colorretal podem incluir alteração no hábito intestinal, sangue nas fezes, dor abdominal, perda de peso sem causa aparente, fadiga, anemia, sensação de evacuação incompleta e cólicas intestinais.

Pólipos intestinais: o que são e quando preocupar?

Os pólipos intestinais são pequenas formações anormais que crescem na parede interna do intestino, geralmente identificadas durante uma colonoscopia. Embora a grande maioria dos pólipos seja benigna, alguns podem se transformar em câncer ao longo de muitos anos, dependendo de fatores como o tipo, tamanho e características específicas.

É natural que o diagnóstico de pólipos cause preocupação, mas é importante entender que nem todos se tornarão câncer. Estima-se que 40 a 50% dos adultos possam apresentar algum pólipo ao longo da vida, porém menos de 3% irá desenvolver câncer colorretal.

Além disso, nem todo câncer colorretal é precedido por um pólipo, o que reforça a importância de uma avaliação individualizada.

Como os pólipos são avaliados?

A transformação de um pólipo em câncer costuma levar de 5 a 10 anos e depende de uma série de fatores, como:

  • Tamanho do pólipo: pólipos menores que 0,5 cm geralmente apresentam baixo risco. Já os maiores que 1 cm ou com características específicas podem demandar maior atenção.
  • Tipo de pólipo: adenomas tubulares simples são menos preocupantes, enquanto adenomas vilosos ou lesões serrilhadas podem ter maior risco de evolução para malignidade.
  • Quantidade de pólipos: a presença de múltiplos pólipos pode aumentar o risco.

A detecção de pequenos pólipos sem características malignas geralmente não significa que o paciente precisará realizar colonoscopias frequentes. No entanto, pólipos maiores ou com displasia podem exigir um acompanhamento mais próximo, com intervalos reduzidos entre os exames.

Sangue nas fezes

O sangue nas fezes pode ser um sintoma de câncer colorretal, especialmente se estiver associado a outras alterações intestinais. Quando presente, ele pode aparecer de forma visível, com fezes de coloração escura ou vermelha, ou de maneira oculta, sem alterações visíveis, mas detectado por exames.

No caso do câncer colorretal, o sangramento geralmente ocorre devido ao crescimento do tumor no cólon ou reto, que pode ulcerar e sangrar. É importante que qualquer sinal de sangue nas fezes seja investigado o quanto antes. O diagnóstico precoce pode aumentar as chances de tratamento eficaz.

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Quando fazer colonoscopia?

De acordo com a recomendação da Sociedade Americana de Cirurgiões de Cólon e Reto (ASCRS), o rastreamento de câncer colorretal por colonoscopia deve começar aos 45 anos para pessoas sem sintomas ou histórico familiar. Já para aqueles com fatores de risco, como:

  • Histórico familiar de primeiro grau para câncer colorretal: o exame deve ser feito 10 anos antes da idade em que o parente mais jovem foi diagnosticado.
  • Doenças intestinais prévias ou múltiplos casos na família: o rastreamento pode ser iniciado mais cedo, de forma individualizada.

No Brasil, a incidência de câncer colorretal tem aumentado, especialmente entre homens e mulheres acima dos 50 anos. A detecção precoce, através de exames como a colonoscopia, é importante para prevenir o câncer ou tratá-lo em estágios iniciais, quando as chances de cura são significativamente maiores.

Como a colonoscopia ajuda no diagnóstico do câncer colorretal?

A colonoscopia é o método mais confiável para o diagnóstico precoce do câncer colorretal, pois permite:

  • Detecção de pólipos: identifica e remove lesões precursoras que poderiam evoluir para câncer.
  • Visualização direta do intestino: facilita a detecção de tumores, inflamações ou outras anormalidades.
  • Prevenção e tratamento simultâneo: pólipos encontrados durante o exame podem ser removidos imediatamente, reduzindo o risco de progressão para câncer.

Portanto, a frequência do exame varia conforme os resultados:

  • Exame normal: pode ser repetido a cada 5 a 10 anos.
  • Achados específicos (pólipos maiores ou lesões suspeitas): exames de acompanhamento podem ser recomendados em intervalos menores.

Preparo para colonoscopia: veja como é o processo para a realização do exame

O preparo adequado é fundamental para um exame preciso e seguro. Veja, a seguir, algumas recomendações importantes para se preparar para a colonoscopia:

  • Dieta: cerca de 3 dias antes do exame, inicie uma dieta pobre em fibras, evitando alimentos como frutas, verduras, grãos integrais e alimentos gordurosos. Na véspera do exame, será orientada a realização de dieta sem resíduos (e os alimentos permitidos serão listados para você pela própria clínica ou hospital onde você realizará o exame).
  • Alimentos permitidos: consuma alimentos leves, como arroz branco, pão branco, ovos, carnes magras, caldos claros e sucos sem polpa.
  • Alimentos proibidos: evite alimentos com sementes, cascas, vegetais crus, nozes, grãos e alimentos ricos em fibras.
  • Jejum: na véspera do exame, siga o jejum indicado pelo seu médico, evitando qualquer tipo de alimento sólido.
  • Medicamentos: de forma geral, o médico prescrevelaxantes potentes para limpar o intestino. Este medicamento deve ser tomado conforme as orientações da clínica ou do hospital onde você realizará o exame.
  • Hidratação: beba líquidos claros, como água ou chá, para manter-se hidratado durante o preparo.
  • Evitar certos medicamentos: informe seu médico sobre os medicamentos em uso, como anticoagulantes, que podem precisar ser ajustados ou suspensos.

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FAQ – Dúvidas frequentes sobre a colonoscopia: essencial no rastreamento do câncer colorretal

1. Quando devo procurar um especialista em proctologia em São Paulo? 

Se tiver sintomas como dor abdominal, sangramento retal ou mudanças no hábito intestinal, é importante procurar um especialista em proctologia.

2. Para que serve a colonoscopia e como é o preparo para o exame?

A colonoscopia é um exame utilizado para examinar o cólon e o reto. O preparo inclui dieta especial, jejum e uso de laxantes para limpar o intestino antes do exame.

3. Quais são os sintomas de câncer colorretal que precisam de atenção?

Sintomas como sangue nas fezes, dor abdominal e alteração no fluxo intestinal devem ser avaliados por um especialista em coloproctologia para descartar a possibilidade de câncer colorretal.

4. Quando é indicado fazer uma colonoscopia para rastreamento de câncer colorretal?

A colonoscopia é indicada a partir dos 45 anos ou antes, em caso de histórico familiar de câncer colorretal. A detecção precoce é muito importante no rastreamento de câncer.

5. O que são pólipos intestinais e eles sempre evoluem para câncer?

Pólipos intestinais são crescimentos anormais de tecido que se formam na mucosa do intestino, mas nem todos se tornam câncer colorretal.

6. Como é o tratamento de pólipos encontrado durante uma colonoscopia em São Paulo? 

Durante a colonoscopia, o médico pode remover pólipos intestinais para prevenir o desenvolvimento de câncer colorretal. O procedimento é simples e seguro.

7. Proctologista em São Paulo: qual é o papel do médico especialista em coloproctologia na prevenção do câncer? 

O especialista em coloproctologia atua na prevenção do câncer colorretal realizando exames como a colonoscopia e orientando sobre os riscos e tratamentos da doença.

8. Sangue nas fezes sempre indica câncer colorretal? Quando procurar um especialista? 

Nem sempre sangue nas fezes indica câncer colorretal, porém é importante consultar um especialista em coloproctologia para investigar a possibilidade da doença.

9. Quais são as orientações de preparo para colonoscopia? 

O preparo para colonoscopia inclui dieta específica, jejum e o uso de laxantes para limpar o intestino, garantindo um exame preciso e seguro.

10. Quando fazer colonoscopia em casos de histórico familiar de câncer colorretal?

Se houver histórico familiar de câncer colorretal, a colonoscopia deve ser feita antes dos 45 anos, conforme orientação médica.

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