Saiba tudo sobre essa hérnia gástrica hiatal e como o gastrocirurgião pode ajudar você

Durante uma endoscopia digestiva alta ou num exame de raio-x contrastado, é comum que seja identificada a hérnia de hiato — uma condição frequente na fase adulta. Geralmente, a maior parte dos seus portadores são assintomáticos, mas em muitos outros pode causar muitos incômodos gástricos, como azia e regurgitação, além de outras complicações como esofagites e entre outras.

Neste texto, você vai entender um pouco mais sobre o que é essa hérnia, quais são os seus sintomas, as causas, quais exames que identificam essa enfermidade e como o gastrocirurgião pode ajudar você nos tratamentos.

Aqui, no Instituto Medicina em Foco, o Dr. Carlos Obregon pode ajudar no seu caso e tratar de forma adequada. Siga mais nesta leitura.

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O que é hérnia de hiato?

A hérnia de hiato ou hérnia gástrica hiatal, como também é conhecida, é uma condição em que se caracteriza pela protrusão anormal da parte superior do estômago. Por conta de uma fraqueza tecidual no diafragma, no hiato esofágico, parte do estômago se desloca em direção ao tórax.

Essa abertura do hiato esofágico pode ficar um tanto maior por duas razões:

• Aumento de pressão intra-abdominal — ganho de peso.
• Fragilidade da musculatura diafragmática — perda muscular da senilidade, por exemplo.

Essa condição não ocorre de modo repentino, podendo se desenvolver lentamente por muitos anos.

Possíveis causas da hérnia

A hérnia só ocorre quando ocorre uma fraqueza num tecido em que são separados diversos compartimentos do corpo. 

No caso da hérnia gástrica hiatal, o ponto fraco do tecido está no hiato esofágico, lugar pelo qual o esôfago passa pelo diafragma. Quando esse hiato se dilata, a passagem da hérnia se torna possível.

Essa dilatação ocorre pelo aumento de pressão abdominal, que pode acontecer por alguns fatores ao longo do tempo, como: 

• tosse crônica;
• constipação ou esforço para evacuar de forma constante;
• obesidade crônica;
• vômitos frequentes;
• exercícios físicos com intensidade exagerada;
• gravidez e parto.

Além disso, outras condições de saúde podem deflagrar uma hérnia hiatal sintomática. Caso dos cirróticos (portadores de cirrose hepática), que devido à ascite — acúmulo patológico de líquido abdominal pode contribuir para o surgimento da hérnia.

Tipos de hérnia gástrica hiatal

As hérnias de hiato são classificadas entre quatro tipos, a do tipo um é a de  deslizamento (mais comum). A dos tipos dois até quatro, são classificadas como paraesofágicas, com algumas diferenças entre elas. Conheça um pouco mais.

1. Hérnia de hiato por deslizamento

Conhecido também por hérnia de hiato deslizante ou de tipo 1, esse é a modalidade mais comum, ocorrendo em 95% de todos os tipos de hérnia gástrica hiatal. Esse tipo se caracteriza pela parte do esôfago se deslizar para cima ou para baixo através do hiato alargado. Geralmente, as pessoas com esse tipo são assintomáticas e a protuberância da hérnia não é percebida.

2. Hérnia de hiato paraesofágica

Os outros cinco por cento dos diagnosticados com hérnia gástrica possuem este tipo. Ele tem esse nome, porque o termo que a classifica significa que a hérnia está ao lado do esôfago. Conheça a classificação de Hill baseada nos tipos de hérnia paraesofágica abaixo.

• Tipo II: Nesse caso, a parte superior do estômago se desloca para cima através do hiato ao lado do esôfago. Geralmente, é conhecida como hérnia de hiato rolante.
• Tipo III: Nesse tipo, o estômago pode se deslocar tanto como no primeiro caso (deslizamento) quanto no segundo tipo, com a hérnia indo em direção ao peito, próximo ao exôfago.
• Tipo IV: Mais raro, esse é o tipo de hiato mais complicado. Nele, o espaço é tão grande que a hérnia envolva um órgão, como um dos dois intestinos, o pâncreas ou o baço, além do próprio estômago. 

Quais são os sintomas de hérnia de hiato?

A maioria das pessoas que possuem essa hérnia, principalmente do caso deslizante, é assintomática. Por vezes, a protuberância nem chega a ser visível como nos outros casos de hérnia paraesofágica. 

No entanto, a parcela sintomática apresenta alguns sinais como o de refluxo ácido, geralmente associado à Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE). Além dele, existem outros sinais como:

• azia;
• dor no peito (dor toráxica não cardíaca)
• indigestão;
• dificuldade de engolir;
• regurgitação e arrotos;
• náuseas;
• falta de ar;
• pressão ou dor na parte superior do tórax.

Ao sentir esses sintomas, entre em contato com a MEF para marcar uma consulta com o gastrocirurgião, Dr. Carlos Obregon.

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Diagnóstico para hérnia gástrica hiatal

O diagnóstico de hérnia de hiato é determinado por exames de imagem. É comum que pacientes com essa condição sofram muito com regurgitações. Assim, o gastrocirurgião solicita alguns exames de imagem para identificar o que causa a acidez. 

Exames principais

• Endoscopia digestiva alta: Utiliza um endoscópio para examinar diretamente o interior do esôfago, estômago e duodeno. Permite identificar sinais de inflamação, esofagite, lesões ou alterações no esôfago, que podem surgir em consequência do refluxo crônico.
  
• Manometria esofágica: Mede a pressão e a coordenação dos músculos do esôfago e do esfíncter esofágico inferior. Este exame é essencial para avaliar a função motora do esôfago e determinar se o mecanismo de barreira contra o refluxo está comprometido, o que pode influenciar a escolha terapêutica.
  
• Esofagograma (EED): Consiste na ingestão de uma solução de bário, permitindo a visualização detalhada de sua anatomia através de radiografias. Auxilia na identificação da localização exata da hérnia, na determinação de sua extensão e na detecção de refluxo, complementando as informações obtidas nos outros exames.

Assim que sentir os sinais da hérnia, marcar uma consulta para obter um diagnóstico preciso é importante para a definição do tratamento. 

Entre em contato com o Instituto Medicina em Foco e procure pelo Dr. Obregon.

Qual é o melhor tratamento para hérnia de hiato?

Como os sintomas da hérnia de hiato estão mais relacionados ao refluxo gastroesofágico, o tratamento é baseado na contenção do teor ácido excessivo no estômago — comum nos casos dessa condição. Em linhas gerais, o tratamento conservador com medicamentos tem uma resposta muito positiva, mas em casos mais graves, a cirurgia passa a ser necessária.

Por isso, é importante que o paciente siga alguns cuidados aconselhados pelo gastrocirurgião com o intuito de amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

• Fazer alimentações mais pausadas, intervaladas.
• Preferir porções menores ao invés de porções mais exageradas.
• Melhorar a frequência da atividade física.

Tratamento conservador

Em casos mais leves de regurgitação, o tratamento pode ser feito com antiácidos como o hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio, por exemplo.

No entanto, quando o paciente tem comprovado por meio de documentação que a hérnia de hiato é decorrente da Doença de Refluxo Gastroesofágico, é recomendado o uso de medicamentos inibidores de bomba de prótons, caso do omeprazol, esomeprazol e lansoprazol.

Casos em que a cirurgia de hérnia de hiato é necessária

A cirurgia é recomendada pelo gastrocirurgião em casos de complicações da hérnia.

• Obstrução gastrointestinal: a hérnia é tão grande que ela causa obstrução no estômago e em outros órgãos, criando um bloqueio.
• Complicações evidentes: Presença de esofagite, sangramento ou úlceras decorrentes do refluxo.
• Refluxo severo e persistente: Quando o refluxo ácido e os sintomas de Doença do Refluxo Gastroesofágico não respondem ao tratamento clínico.
• Complicações evidentes: Presença de esofagite, sangramento ou úlceras decorrentes do refluxo.
• Sintomas incapacitantes: Dificuldade de engolir, dor no peito e regurgitação intensa que prejudicam a qualidade de vida.
• Risco a longo prazo: Quando a hérnia gástrica hiatal pode evoluir para complicações sérias se não tratada.

Segundo a Cleveland Clinic, a taxa de sucesso da cirurgia é de 90%. Apesar disso, estudos de longo prazo mostraram que 50% das hérnias de hiato voltam após a cirurgia. Dois fatores explicam o retorno. Um motivo é a falha na operação ou em parte dela, contribuindo para a fraqueza do tecido. Outro é a não eliminação das forças que causaram a abertura do hiato esofágico.

Desse modo, é importante sempre fazer um acompanhamento médico para saber como está a evolução do tratamento com o gastrocirurgião. 

Não fique esperando, comece já o tratamento para a sua hérnia com o gastrocirurgião, Dr. Carlos Obregon.

Por que procurar a MEF e o Dr. Carlos Obregon para tratar a hérnia de hiato?

No Instituto Medicina em Foco, além de contar com o atendimento do Dr. Carlos Obregon, você conta com uma equipe multidisciplinar com vários profissionais para oferecerem o melhor tratamento para a acalasia. 

Além de tudo, o foco da clínica está sempre no paciente, com uma abordagem acolhedora e inclusiva, não importando a sua classe, cor, sexualidade ou religião.

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Se você identificou que vem tendo regurgitações, azia e dificuldade de engolir, pode ser que você tenha hérnia de hiato. 

Não fique em dúvida, entre em contato com o Dr. Carlos Obregon e marque a sua consulta na MEF.

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FAQ – Perguntas frequentes sobre Hérnia de hiato: causas, sintomas e tratamento

1. Quais são os sintomas mais comuns da hérnia de hiato?

Sintomas comuns: azia, regurgitação e dor no peito. Tais sintomas de hérnia de hiato indicam Doença do Refluxo Gastroesofágico.

2. Hérnia de hiato é a mesma coisa que refluxo gastroesofágico?

Não. A hérnia de hiato favorece o refluxo ácido, sintoma da Doença do Refluxo Gastroesofágico, mas são condições distintas.

3. O que pode causar o surgimento de uma hérnia no hiato esofágico?

Obesidade, idade avançada e fraqueza muscular podem causar hérnia por deslizamento no hiato esofágico.

4. Como é feito o diagnóstico da hérnia?

Diagnóstico inclui endoscopia digestiva alta, radiografia, manometria e pHmetria, guiando o gastrocirurgião na avaliação da hérnia.

5. A hérnia de hiato por deslizamento é perigosa?

Pode piorar o refluxo ácido e causar esofagite; o acompanhamento médico é crucial para prevenir complicações.

6. Hérnia gástrica pode causar dor no peito e azia?

Sim, a hérnia gástrica hiatal pode provocar dor no peito, azia e regurgitação, sinais típicos da Doença do Refluxo Gastroesofágico.

7. Qual a diferença entre refluxo ácido e regurgitação?

Refluxo ácido é o retorno do conteúdo estomacal; regurgitação é o expelir involuntário, ambos marcantes na Doença do Refluxo Gastroesofágico.

8. Hérnia de hiato pode virar câncer se não for tratada?

Não. A hérnia de hiato não evolui diretamente para câncer, mas pode levar a esofagite e complicações se o refluxo ácido persistir.

9. Qual o papel da manometria e da endoscopia na avaliação da hérnia?

Manometria e endoscopia digestiva alta medem a função esofágica e identificam lesões, orientando o gastrocirurgião.

10. Quando é necessário procurar um gastrocirurgião para tratar esse problema?

Procure o Dr. Carlos Obregon ao sentir dor no peito, dificuldade de engolir e refluxo ácido persistirem mesmo com omeprazol, indicando hérnia de hiato.