Prevenção, diagnóstico e tratamento do Papilomavírus Humano: tudo o que você precisa saber com o Dr. Carlos Obregon
O HPV (Papilomavírus Humano) é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) amplamente disseminada, com mais de 200 subtipos conhecidos. Estima-se que algo em torno de 80% da população sexualmente ativa terá contato com algum subtipo de HPV ao longo da vida, mas felizmente, a maioria não desenvolverá complicações graves.
Por outro lado, uma parcela dos pacientes pode desenvolver sintomatologia variada, que vão desde verrugas genitais (conhecidas também por condiloma acuminado) ao desenvolvimento de câncer.
O principal câncer associado ao HPV é o do colo do útero, que por muitos anos tem sido um dos mais incidentes em mulheres no Brasil. No entanto, o câncer de vulva (vaginal), de garganta (orofaríngeo) e anal são também associados à infecção pelo HPV. E é para este último exemplo que voltamos nossa atenção neste texto.
As lesões causadas pelo HPV no ânus possuem incidência e preocupação maiores em determinados subgrupos populacionais, demandando um acompanhamento mais próximo por parte do médico coloproctologista.
São pacientes que apresentam maior risco de desenvolver condições anorretais, como verrugas genitais (condilomas acuminados) e câncer anal, que podem gerar complicações significativas, incluindo dor, sofrimento intenso e, em casos avançados, a necessidade de intervenções cirúrgicas complexas e, por vezes, mutilantes.
O principal pilar de prevenção e tratamento contra o HPV é a imunização, com a vacina HPV nonavalente ou quadrivalente, indicada para homens e mulheres, incluindo imunossuprimidos.
Tem dúvidas sobre o que é HPV ou precisa de tratamento? Consulte-se com o Dr. Carlos Obregon! Você pode agendar sua consulta via WhatsApp, ao clicar aqui.
A importância do coloproctologista no diagnóstico e tratamento do HPV
O coloproctologista desempenha um papel crucial no diagnóstico e tratamento do HPV, especialmente em casos que afetam a região anal e perianal. Ele realiza exames que identificam lesões, orienta sobre prevenção (incluindo a vacina) e trata condições como verrugas e lesões precoces de câncer anal.
Pacientes com diagnóstico de HPV, condilomas ou histórico de alterações em exames como o Papanicolau devem buscar avaliação médica.
O Dr. Carlos Obregon está à disposição para atender você com a atenção que merece. Agende pelo WhatsApp agora mesmo.
Conheça o Dr. Carlos Obregon
O Dr. Carlos Obregon formou-se em medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). É especialista em cirurgia do aparelho digestivo e cirurgia geral pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP).
Cursou, ainda, complementação em colonoscopia pela mesma instituição, e atua como médico colaborador do serviço de cirurgia do cólon e reto no Hospital das Clínicas (HC-FM-USP) e plantonista cirúrgico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP-HCFMUSP).
Como especialista em coloproctologia, se dedica à prevenção e tratamento do HPV, além de condições como hemorroidas, fissuras anais, câncer colorretal, Doença Inflamatória Intestinal (DII), incontinência fecal e doença diverticular.
O que é o Papilomavírus Humano (HPV)?
O Papilomavírus Humano (HPV) é transmitido principalmente por contato sexual, mas também pode ser transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas, além da transmissão vertical, durante o parto.
Apesar de muitas infecções serem assintomáticas, o vírus pode causar verrugas genitais, conhecidas como condilomas acuminados, e, em casos mais graves, evoluir para câncer (colo de útero, anal, orofaríngeo).
Entre os fatores de risco para complicações do HPV estão:
- Infecção crônica pelo HIV (mesmo em pacientes com tratamento regular e carga viral indetectável)
- Imunossupressão, como em pacientes transplantados, em tratamento oncológico ou em uso prolongado de corticoides.
- Histórico de múltiplos parceiros sexuais.
- Prática de sexo anal receptivo.
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Tratamento para verrugas genitais e lesões causadas pelo HPV
O tratamento do HPV varia conforme o tipo e a gravidade das lesões:
- Tópicos medicinais: podofilina e imiquimode são opções que podem ser aplicadas diretamente pelo paciente, apesar de terem alguns pré-requisitos (lesões pequenas e mais distantes da borda anal / facilmente detectáveis pelo paciente).
- Procedimentos em consultório: aplicação de ácido tricloroacético (ATA), crioterapia (congelamento das lesões) ou eletrocauterização.
- Cirurgias: indicadas para casos de lesões mais extensas ou resistentes aos tratamentos anteriores.
Além do tratamento, o acompanhamento regular com exames, como anuscopia e citologia, é fundamental para a detecção precoce de complicações, especialmente em populações de risco.
Vacina HPV: idade recomendada e eficácia da imunização
A vacinação é a principal estratégia de prevenção.
A vacina HPV é disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e meninos entre 9 e 14 anos. Pacientes até 45 anos que vivem com HIV, ou que possuam alguma imunossupressão (transplantados, em tratamento oncológico) também têm direito à vacina pela rede pública.
Por fim, mais recentemente, a disponibilidade da vacina também foi estendida a pacientes que fazem uso da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) para o HIV.
Apesar de não estar disponível para toda a população ideal na rede pública, a vacina pode ser indicada para muitos outros pacientes, mesmo que já tenham iniciado vida sexual ou que já tenham tido infecção prévia por algum sorotipo do HPV.
Benefícios da imunização
A vacina HPV nonavalente, introduzida mais recentemente no mercado, protege contra nove tipos do vírus, incluindo os que causam cânceres cervical, anal e orofaríngeos. Ela previne infecções, lesões precoces e complicações graves, oferecendo uma proteção mais ampla e duradoura contra o HPV.
A vacina quadrivalente, disponível há mais tempo na rede pública e privada, é outra importante ferramenta de prevenção. Ela protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus, reduzindo o risco de infecção e complicações.
Os sorotipos 6 e 11 são considerados de “baixo risco”, e estão mais associados aos condilomas ou verrugas genitais. Os sorotipos 16 e 18, por outro lado, são considerados de “alto risco”, e estão mais associados ao câncer HPV-relacionado.
Mesmo indivíduos que já tiveram exposição prévia ao HPV devem considerar a vacina. Ela estimula a produção de anticorpos, diminuindo o risco de novas infecções e complicações futuras. A prevenção é o melhor caminho! Marque uma consulta com o Dr. Carlos Obregon e tire todas as suas dúvidas sobre a vacina HPV nonavalente.
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Principais opções de tratamento para HPV
As principais opções de tratamento para HPV são a aplicação de ácido (ATA), crioterapia (congelamento das verrugas), eletrocauterização, laser e excisão cirúrgica. Também podem ser utilizados tratamentos tópicos, como imiquimode e podofilotoxina, para remover as verrugas – caso seja possível.
A vacina contra o HPV é fundamental para prevenir novas infecções, e o acompanhamento com exames é importante para o diagnóstico precoce de complicações.
Tratamento para verruga genital: o que o médico proctologista recomenda?
O médico proctologista pode recomendar tratamentos como crioterapia, eletrocauterização, laser ou remédios tópicos como imiquimode para verrugas genitais. A escolha depende da gravidade e localização das lesões.
Agende sua consulta com o Dr. Carlos Obregon e saiba mais sobre as opções de tratamentos para HPV. Ele irá indicar o mais adequado para o seu caso. Clique aqui!
Vacina HPV na MEF: veja como conseguir uma dose da nonavalente
O rastreamento regular e a vacinação contra o HPV têm reduzido significativamente a incidência de câncer de colo do útero e outras complicações graves no Brasil. Além disso, o manejo adequado de lesões genitais melhora a qualidade de vida dos pacientes, prevenindo cirurgias mutilantes e tratamentos agressivos.
A opção da vacina HPV nonavalente já está disponível no Instituto Medicina em Foco. Ela é eficaz contra nove tipos do papilomavírus humano! Enquanto o SUS oferece gratuitamente a vacina quadrivalente, a versão nonavalente é paga de forma particular e proporciona uma proteção mais abrangente.
Saiba mais sobre a vacina, diagnóstico e tratamento para o HPV em uma consulta com o Dr. Carlos Obregon. Ele analisará o seu caso de maneira detalhada, oferecendo um atendimento personalizado.
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Agende a sua consulta
Se você tem dúvidas sobre o HPV, a vacina ou opções de tratamento, o Dr. Carlos Obregon está pronto para ajudar! Durante a consulta, ele fornecerá orientações detalhadas sobre prevenção e as melhores alternativas para o seu caso.
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FAQ – Dúvidas frequentes sobre vacina HPV: entenda quem deve receber o imunizante
1. HPV: o que é e como ele pode ser prevenido?
HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pelo papilomavírus humano. Pode causar verrugas genitais e, em casos graves, cânceres como o de colo do útero e anal. A prevenção inclui a vacina HPV, recomendada para adolescentes e adultos, e o uso de preservativos, que reduzem, mas não eliminam totalmente o risco de transmissão.
2. Quais são os sintomas mais comuns do HPV em homens e mulheres?
Muitas infecções por HPV são assintomáticas. Em outros casos, podem causar verrugas genitais (condilomas acuminados) ou alterações cervicais detectadas por exames, como o Papanicolau. Lesões anais também podem surgir. Consulte um médico proctologista para diagnóstico e orientação.
3. Qual a importância de consultar um coloproctologista para o tratamento de verruga genital?
O coloproctologista é especializado no diagnóstico e tratamento de condições anorretais, como verrugas genitais causadas pelo HPV. O acompanhamento é essencial para remover as lesões, prevenir complicações e monitorar o risco de câncer anal.
4. A vacina HPV é indicada para imunossuprimidos? Como funciona o esquema de doses?
Sim, a vacina HPV é altamente recomendada para imunossuprimidos, como pessoas que vivem com HIV ou transplantados. O esquema de doses varia conforme a idade e condição clínica, podendo incluir duas ou três doses. Consulte um médico proctologista para orientações personalizadas.
5. Como o médico proctologista pode ajudar no tratamento do papilomavírus humano em pacientes com condiloma?
O médico proctologista trata condilomas por meio de procedimentos como crioterapia (congelamento das lesões), laser ou medicamentos tópicos. Essas intervenções eliminam as verrugas e reduzem o risco de recorrência e complicações.
6. Em quais casos é recomendada a vacina HPV?
A vacina HPV é disponível no SUS para adolescentes entre 9 e 14 anos, sendo mais eficaz antes do início da atividade sexual. Entretanto, ela também é indicada para adultos até 45 anos e para pessoas com risco elevado de complicações, como imunossuprimidos.
7. A vacina HPV nonavalente protege contra todos os tipos de transmissão do papilomavírus humano?
Não. A vacina HPV nonavalente protege contra nove subtipos do vírus, incluindo os mais associados a cânceres e verrugas genitais. No entanto, não cobre todos os tipos de HPV. O acompanhamento médico é importante para avaliar a proteção adicional necessária.
8. Qual a relação entre a vacina de HPV e a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis?
A vacina HPV protege contra os subtipos do vírus que causam verrugas genitais e cânceres. Embora não previna todas as ISTs, reduz significativamente o risco de infecções relacionadas ao papilomavírus humano.
9. Qual a eficácia da vacina HPV nonavalente para prevenção de verrugas genitais?
A vacina HPV nonavalente é eficaz contra os subtipos do vírus que causam verrugas genitais, oferecendo uma proteção ampliada e duradoura. Estudos mostram que ela reduz drasticamente a incidência dessas lesões.
10. A vacina HPV é recomendada para adultos? Qual a orientação do médico proctologista?
Sim, a vacina HPV é recomendada para adultos até 45 anos, especialmente para aqueles com histórico de exposição ao vírus ou maior risco de complicações. Um médico proctologista pode avaliar a necessidade da vacina com base no perfil clínico e histórico do paciente.
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